CARTA ABERTA A POPULAÇÃO MIPIBUENSE
Greve dos professores. De quem é a culpa?
Iremos aqui fazer uma retrospectiva histórica que culminou com a greve dos professores em 2010. Vejamos, a prefeita, Norma Ferreira encaminhou a câmara municipal, no final do ano passado, um projeto de lei complementar que regulamenta a vida profissional do magistério público municipal.
Naquele momento, o projeto não atendia as necessidades da classe, no entanto, os professores em conjunto com seus representantes, tentaram melhorar o projeto de lei em pauta na Câmara, sendo possível graças a colaboração dos três vereadores de oposição, e ainda com a intervenção da Promotoria Pública, que intermediou alguns pontos divergentes presentes no projeto.
Desta forma, a matéria foi aprovada pela Câmara e sancionada pela Prefeita no dia 25 de março de 2010.
Para supressa da categoria do magistério público municipal e de seus representantes, chegou a notícia que a gestora não iria cumprir o compromisso firmado na lei que ela sancionou, alegando que não existem recursos suficientes para honrar o compromisso.
Estudos feitos por este núcleo sindical, e a comprovação da melhoria dos recursos federais desmentem a justificativa da prefeita, já que houve um aumento de 27% no repasse do mês de maio para o FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
A falta de compromisso fica evidente, quando nas audiências com este núcleo, não se apresenta proposta concreta que venha atender o cumprimento da Lei.
O que na verdade está acontecendo é falta de iniciativa política e o compromisso por parte da prefeita. Por outro lado ela quer fazer uma festa que subtrai dos cofres públicos, mais de 150 mil reais, priorizando mais a futilidade, do que a educação.
Está na hora do executivo parar de brincar com esta categoria, isso só irá acontecer quando o poder colocar a educação como prioridade do seu governo.
E com quase 30 dias de greve, percebe-se que o poder executivo municipal não tem se empenhado em resolver a situação, usurpando o direito fundamental dos filhos dos trabalhadores mipibuenses à educação.
Aqui fica o apelo para que as autoridades competentes, vereadores da Câmara municipal, promotoria e prefeitura dêem uma maior atenção à educação pública deste município.
Por Joaquim Tomé Ribeiro
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