A história do dia do trabalhador teve início com uma greve deflagrada na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, no dia 1º de maio de 1886.
Naquela época os mínimos direitos trabalhistas, sequer, existiam.
Férias, décimo terceiro, descanso semanal, licença maternidade e aposentadoria, era algo impensável, sem falar nas condições desumanas de trabalho, como as longas jornadas de até 15 horas diárias.
Após inúmeros protestos esta greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve muitos confrontos dos manifestantes com a polícia, que disparou contra um grupo de operários, matando 6 e ferindo 50.
Muitos foram presos, e no dia 4, ao final de uma manifestação, um grupo de policiais atacou os manifestantes, espancando-os e pisoteando-os. Dezenas deles morreram.
Os líderes do movimento foram levados a julgamento, e a sentença foi lida no dia 9 de outubro. George Engel, Adolph Fischer, Louis Lingg, August Spies foram condenados à morte na forca. Sam Fieldem e Michel Schwab, à prisão perpétua, e Oscar Neeb, a 15 anos de prisão.
Em 20 de junho de 1889, em Paris, a Segunda Internacional Socialista, central sindical francesa, instituiu aquele dia como data máxima dos trabalhadores.
Em 23 de abril de 1919, o senado da França ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.
No Brasil, a data só foi reconhecida oficialmente em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional.
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