O carnaval mipibuense ainda luta, da forma como dá, contra sua morte iminente. De tradicional, apenas a escola Malandros do Samba, os blocos dos índios e alguns papangus resistem à investida ferrenha do "moderno" carnaval de rua, com suas carroças de som puxando foliões com abadás verdes, vermelhos, azuis... Fantasia mesmo - verdadeiro símbolo da festa de momo - não existe.
Mesmo reduzida, a escola Malandros do Samba, comandada por Valdir Naval, mostrou que o carnaval em Mipibu ainda dá samba, ainda que debaixo de chuva forte, como ocorreu na terça-feira.
Os dois blocos de índios, comandados por Graciliano e Zé Bonitinho, mantém viva a tradição na terra dos antigos habitantes da aldeia de mopebu. Mostraram um belo espetáculo, que todos os anos encanta adultos e crianças.
Outro bloco que vem ganhando espaço no que ainda existe de tradicional em São José, são Os Mascarados, comandados por Duda Maú. Este ano os foliões encantaram o público com coreografias e cores vibrantes pelas ruas da cidade.
Como não poderia deixar de faltar em qualquer carnaval de rua, os papangus deixaram sua marca em 2011 com fantasias criativas e bem elaboradas.
As Puaras desfilaram seu brilho e charme nos três dias. Sentiu-se a falta do sempre irreverente Abel Isaías à frente do bloco.
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