Na audiência pública proposta para discutir a atual situação da educação no RN, na última terça-feira, 10, na Assembléia Legislativa, a professora da rede pública estadual, Amanda Gurgel, deu um depoimento sobre as condições de trabalho e sobrevivência da categoria.
"Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho apresentaram números e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930". Esse foi o início da fala da professora, que complementou: "Não tenho vergonha de fazê-lo porque penso que o constrangimento deveria vir de vocês".
A educadora continuou questionando se os componentes da mesa conseguiriam sobreviver e manter seus padrões de vida com o mesmo salário. "Não é suficiente nem para comprar as indumentárias que vocês usam nesta Casa".
Amanda também dirigiu suas críticas diretamente à secretária estadual de Educação, Bethania Ramalho. A gestora havia afirmado, anteriormente, que não valia a pena falar sobre a situação precária pela qual passavam as escolas e professores, pois todos já conhecem essa realidade.
"Nós estamos aceitando a situação precária da educação como uma fatalidade? Estão me colocando em sala de aula com um giz e um quadro para salvar o Brasil? Eu não tenho condições, muito menos com o salário que recebo", afirmou Amanda.
A professora ainda falou sobre a concepção errônea de que professor em sala de aula é sinônimo de educação de qualidade. Para ela, se o educador precisar trabalhar três horários para garantir sua sobrevivência, isso não é possível
Por último, a educadora declarou que a greve não é uma atitude deflagrada unicamente pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública - Sinte/RN, mas de 90% da categoria. "Queremos sair desse impasse, mas não sem proposta, de mãos abanando", finalizou.
Fonte: Assessoria do deputado Mineiro
"Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho apresentaram números e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930". Esse foi o início da fala da professora, que complementou: "Não tenho vergonha de fazê-lo porque penso que o constrangimento deveria vir de vocês".
A educadora continuou questionando se os componentes da mesa conseguiriam sobreviver e manter seus padrões de vida com o mesmo salário. "Não é suficiente nem para comprar as indumentárias que vocês usam nesta Casa".
Amanda também dirigiu suas críticas diretamente à secretária estadual de Educação, Bethania Ramalho. A gestora havia afirmado, anteriormente, que não valia a pena falar sobre a situação precária pela qual passavam as escolas e professores, pois todos já conhecem essa realidade.
"Nós estamos aceitando a situação precária da educação como uma fatalidade? Estão me colocando em sala de aula com um giz e um quadro para salvar o Brasil? Eu não tenho condições, muito menos com o salário que recebo", afirmou Amanda.
A professora ainda falou sobre a concepção errônea de que professor em sala de aula é sinônimo de educação de qualidade. Para ela, se o educador precisar trabalhar três horários para garantir sua sobrevivência, isso não é possível
Por último, a educadora declarou que a greve não é uma atitude deflagrada unicamente pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública - Sinte/RN, mas de 90% da categoria. "Queremos sair desse impasse, mas não sem proposta, de mãos abanando", finalizou.
Fonte: Assessoria do deputado Mineiro
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