Em 26 de julho, comemora-se o Dia Mundial dos Manguezais. Em Natal, as ONgs SOS Mangue e Baobá comemoram a data no próximo sábado, 30, com a "Operação Limpa e Planta Mangue". A concentração ocorre a partir das 8h, na sede do jornal Diário de Natal, em Igapó.
Mais da metade das florestas de mangue do mundo perderam-se por causa dessas pressões do desenvolvimento com pouca visão do futuro. Hoje, somente restam aproximadamente 15 milhões de hectares dos originalmente estimados 36 milhões de hectares de mangues, apesar de que muitos dos mangues remanescentes estão degradados e não são saudáveis. Todo ano, aproximadamente 150.000 hectares ou mais dos mangues são cortados. Essa perda de mangues representa uma séria ameaça para o futuro da vida neste planeta por várias razões muito importantes.
Por uma delas, os mangues têm uma função vital na biodiversidade costeira, agindo como viveiros para peixes jovens e fornecendo grande parte dos detritos que viram parte da cadeia alimentar costeira que sustenta uma grande variedade de vida no processo. As zonas úmidas de mangues têm uma função importante como locais de paragem e locais de alimentação para aves migratórias. Os mangues também ajudam a manter os solos costeiros no lugar, evitando a erosão e a sedimentação, que pode sufocar os leitos vegetais marinhos e recifes de coral, que já estão ameaçados pela poluição e o aquecimento global. Também filtram poluentes de terras altas, mantendo assim a água do mar mais pura. Os próprios mangues seqüestram grandes volumes de carbono em suas folhas e ramos, bem como armazenam carbono nos solos por baixo de suas estruturas de raízes. Quando os mangues são cortados, grandes volumes de carbono são liberados na atmosfera, contribuindo ainda mais com o aquecimento global.
Os mangues também protegem as comunidades costeiras da força dos furacões e surtos de ondas. Muitos cientistas acham que os mangues forneceram importante proteção contra o tsunami do Oceano Índico de 2004 que atingiu as costas da Ásia e da África Oriental. Os que viviam por trás de mangues saudáveis tiveram uma maior chance de sobreviver o ataque das ondas do tsunami.
Por essas razões e outras, em 2003, o MAP se uniu com outras organizações do Sul global para promover o dia 26 de julho como o Dia de Ação pelos Mangues.
SAIBA MAIS SOBRE OS MANGUEZAIS
Mais da metade das florestas de mangue do mundo perderam-se por causa dessas pressões do desenvolvimento com pouca visão do futuro. Hoje, somente restam aproximadamente 15 milhões de hectares dos originalmente estimados 36 milhões de hectares de mangues, apesar de que muitos dos mangues remanescentes estão degradados e não são saudáveis. Todo ano, aproximadamente 150.000 hectares ou mais dos mangues são cortados. Essa perda de mangues representa uma séria ameaça para o futuro da vida neste planeta por várias razões muito importantes.
Por uma delas, os mangues têm uma função vital na biodiversidade costeira, agindo como viveiros para peixes jovens e fornecendo grande parte dos detritos que viram parte da cadeia alimentar costeira que sustenta uma grande variedade de vida no processo. As zonas úmidas de mangues têm uma função importante como locais de paragem e locais de alimentação para aves migratórias. Os mangues também ajudam a manter os solos costeiros no lugar, evitando a erosão e a sedimentação, que pode sufocar os leitos vegetais marinhos e recifes de coral, que já estão ameaçados pela poluição e o aquecimento global. Também filtram poluentes de terras altas, mantendo assim a água do mar mais pura. Os próprios mangues seqüestram grandes volumes de carbono em suas folhas e ramos, bem como armazenam carbono nos solos por baixo de suas estruturas de raízes. Quando os mangues são cortados, grandes volumes de carbono são liberados na atmosfera, contribuindo ainda mais com o aquecimento global.
Os mangues também protegem as comunidades costeiras da força dos furacões e surtos de ondas. Muitos cientistas acham que os mangues forneceram importante proteção contra o tsunami do Oceano Índico de 2004 que atingiu as costas da Ásia e da África Oriental. Os que viviam por trás de mangues saudáveis tiveram uma maior chance de sobreviver o ataque das ondas do tsunami.
Por essas razões e outras, em 2003, o MAP se uniu com outras organizações do Sul global para promover o dia 26 de julho como o Dia de Ação pelos Mangues.
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