Agropecuarista Marcos Lopes afirma: "O objetivo é garantir a manutenção e a fiscalização da APA Bonfim-Guaraíras"
A exuberante paisagem que domina o litoral sul do Rio Grande do Norte servirá como pano de fundo para cavalgada ecológica através da Área de Proteção Ambiental (APA) Bonfim-Guaraíras. Iniciativa encabeçada pelo Museu do Vaqueiro em parceria com a Fundação Hélio Galvão, a jornada acontece neste domingo (31) com saída prevista às 9h do Ecoposto na Lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta. Mais que um simples passeio, a cavalgada pretende mostrar não só o potencial turístico da área, como também revelar problemas ambientais que atingem a área de proteção.
"A cavalgada tem duração de cinco a seis horas, contando com as paradas para lanche e descanso, e nosso intuito é reunir não só pessoas interessadas no passeio em si. Como nosso foco é a preservação, convidamos gestores municipais e representantes do Ibama, do Idema, da Promotoria do Meio Ambiente Meio, entre outras autoridades, para verificarem o acúmulo indiscriminado de lixo e o lançamento criminoso de esgoto na Lagoa de Guaraíras", adiantou o agropecuarista e sanfoneiro Marcos Lopes, também idealizador do Museu do Vaqueiro e promotor do Forró da Lua. "O objetivo é garantir a manutenção e a fiscalização da APA Bonfim-Guaraíras", disse.
Lopes informa que os interessados em participar da cavalgada precisam dispor de montaria própria, mas que, se avisado com antecedência, poderá ver disponibilidade. "Posso conseguir alguns cavalos extras, mas alguns trechos podem ser feitos de carro ou moto", avisa. Ele também levantou outra questão relacionada à área de proteção: "O nome da APA está grafado de forma errada, sem o S de Guaraíras, um nome que vem de antes da presença holandesa em nosso litoral no século 17, um erro que já está causando prejuízos à identidade cultural das comunidades próximas à lagoa", garante. Segundo Marcos, estabelecimentos comerciais estão suprimindo o S por falta de informação.
A cavalgada percorrerá os municípios de Nísia Floresta, São José de Mipibú, Senador Georgino Avelino e Tibau do Sul, um percurso também pontuado por resquícios históricos e culturais. Os participantes irão passar pela Mata da Bica, onde fica a nascente do Rio Mipibu em São José de Mipibu; pela antiga Estação Papary, em Nísia Floresta; pelo Visual Bar, em Georgino Avelino; mais travessia de balsa da praia de Malembar para Tibau do Sul.
Mas nem tudo são flores, e o grupo também inclui visita ao inadequado aterro sanitário em Cabeceiras. A chegada está prevista para acontecer às 14h, em Tibau do Sul. "Queremos sensibilizar a população e autoridades para integrar um olhar vigilante e conservacionista sobre aquela Área de Proteção Ambiental, assim como cobrar melhorias que precisam ser realizadas, desde sinalização turística correta até a manutenção ambiental e fiscalização", explicou Dácio Galvão, da Fundação Hélio Galvão, parceira da iniciativa.
Texto e foto: Jornal Tribuna do Norte
"A cavalgada tem duração de cinco a seis horas, contando com as paradas para lanche e descanso, e nosso intuito é reunir não só pessoas interessadas no passeio em si. Como nosso foco é a preservação, convidamos gestores municipais e representantes do Ibama, do Idema, da Promotoria do Meio Ambiente Meio, entre outras autoridades, para verificarem o acúmulo indiscriminado de lixo e o lançamento criminoso de esgoto na Lagoa de Guaraíras", adiantou o agropecuarista e sanfoneiro Marcos Lopes, também idealizador do Museu do Vaqueiro e promotor do Forró da Lua. "O objetivo é garantir a manutenção e a fiscalização da APA Bonfim-Guaraíras", disse.
Lopes informa que os interessados em participar da cavalgada precisam dispor de montaria própria, mas que, se avisado com antecedência, poderá ver disponibilidade. "Posso conseguir alguns cavalos extras, mas alguns trechos podem ser feitos de carro ou moto", avisa. Ele também levantou outra questão relacionada à área de proteção: "O nome da APA está grafado de forma errada, sem o S de Guaraíras, um nome que vem de antes da presença holandesa em nosso litoral no século 17, um erro que já está causando prejuízos à identidade cultural das comunidades próximas à lagoa", garante. Segundo Marcos, estabelecimentos comerciais estão suprimindo o S por falta de informação.
A cavalgada percorrerá os municípios de Nísia Floresta, São José de Mipibú, Senador Georgino Avelino e Tibau do Sul, um percurso também pontuado por resquícios históricos e culturais. Os participantes irão passar pela Mata da Bica, onde fica a nascente do Rio Mipibu em São José de Mipibu; pela antiga Estação Papary, em Nísia Floresta; pelo Visual Bar, em Georgino Avelino; mais travessia de balsa da praia de Malembar para Tibau do Sul.
Mas nem tudo são flores, e o grupo também inclui visita ao inadequado aterro sanitário em Cabeceiras. A chegada está prevista para acontecer às 14h, em Tibau do Sul. "Queremos sensibilizar a população e autoridades para integrar um olhar vigilante e conservacionista sobre aquela Área de Proteção Ambiental, assim como cobrar melhorias que precisam ser realizadas, desde sinalização turística correta até a manutenção ambiental e fiscalização", explicou Dácio Galvão, da Fundação Hélio Galvão, parceira da iniciativa.
Texto e foto: Jornal Tribuna do Norte