Mestre Lucas dos Congos, como era mais conhecido, morreu aos 89 anos na noite deste domingo (11), vítima de um Acidente Vascular Cerebral.
De acordo com familiares há dois meses ele sofreu o primeiro AVC e desde então vinha recebendo acompanhamento médico. No último dia três deu entrada no hospital Walfredo Gurgel onde ficou internado.
Mestre Lucas representa um ícone do folclore sãogonçalense. Ele iniciou suas atividades aos oito anos de idade com os caboclinhos de Milharada, atuou como Contra-Mestre do Boi Calemba de Pedro Guajiru, dançou Fandangos e Bambelô e atualmente comandava os Congos de São Gonçalo do Amarante.
O prefeito Jaime Calado que tomou conhecimento da morte do Mestre Lucas ainda na noite de ontem e comentou. “Em apenas dois meses perdemos dois grandes representantes da cultura de São Gonçalo. Essa é mais uma perda irreparável para o folclore sãogonçalense. O município está de luto. Nós que conhecemos o trabalho do Mestre Lucas estamos tristes e solidários aos familiares”.
De acordo com familiares há dois meses ele sofreu o primeiro AVC e desde então vinha recebendo acompanhamento médico. No último dia três deu entrada no hospital Walfredo Gurgel onde ficou internado.
Mestre Lucas representa um ícone do folclore sãogonçalense. Ele iniciou suas atividades aos oito anos de idade com os caboclinhos de Milharada, atuou como Contra-Mestre do Boi Calemba de Pedro Guajiru, dançou Fandangos e Bambelô e atualmente comandava os Congos de São Gonçalo do Amarante.
O prefeito Jaime Calado que tomou conhecimento da morte do Mestre Lucas ainda na noite de ontem e comentou. “Em apenas dois meses perdemos dois grandes representantes da cultura de São Gonçalo. Essa é mais uma perda irreparável para o folclore sãogonçalense. O município está de luto. Nós que conhecemos o trabalho do Mestre Lucas estamos tristes e solidários aos familiares”.
CONGO DE SAIOTE
O Congo de Saiote é manifestação popular herdada dos escravos africanos brasileiros. Não há registros de grupos semelhantes na África. A dança era incentivada pelas autoridades para manter a ordem nas senzalas. É que os negros se confortavam em assistir seus reis coroados nas congadas. Há várias vertentes do Congo praticadas de Norte a Sul do país. O de Saiote reúne elementos temáticos africanos e ibéricos, transformados em cortejo real. Costumava animar festas em louvor à Nossa Senhora dos Rosários. A encenação teatral unida à dança retrata uma cerimônia de coroação de reis escravos. Outro grupo autêntico no Estado para este folguedo é capitaneado pelo mestre Correa, na Vila de Ponta Negra, em Natal. É o Congo de Calçola.
Mestre Lucas comandava esta vertente de congada em São Gonçalo até o ano passado. Os problemas de saúde aliado à falta de interesse dos jovens paralisaram as apresentações do grupo. O irmão Sérvulo, antigo embaixador e contramestre, tentou dar prosseguimento, mas também fracassou com problemas de saúde. ‘‘Ainda tentei arrumar pessoal de Santo Antônio, mas não consegui. Imaginei ainda fazer um Congo só de menino de uns 12 anos, mas ninguém quis. Hoje não tem ninguém. Passei cinco anos ensinando os brincante a cantar. Ninguém aprendeu. Sabem nem pra onde vai. Eu mesmo nunca me esqueci de nenhuma’’.
Fonte: DNONLINE E BLOG DO MINEIRO.
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