Ontem foi mais um dia de luto para a educação mipibuense. Em reunião convocada pela Promotora de Justiça Sra. Heliana Lucena Germano, compareceram os representantes do SINTE/RN – Núcleo Sindical de São José de Mipibu e da Prefeitura Municipal. Ávidos por escutar uma proposta diferente da já conhecida (nenhuma), os dirigentes deste Núcleo foram abertos a negociação principalmente para demonstrar diante do MP que o objetivo da categoria não é a manutenção da greve, nós fomos obrigados a usar essa forma de luta exatamente porque a Prefeitura não respeita o direito dos trabalhadores tão pouco dos filhos destes.
Novamente, os representantes da Prefeitura vieram com a cantilena de não conceder o aumento por motivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, mesmo que o argumento tenha se tornado frágil diante das exposições feitas pelos representantes do Sindicado e Ministério Público. O atual vice-prefeito Sr. Arízio Fernandes deixou bem claro em suas palavras que não importa a situação da greve na educação hoje, o que importa é o que poderá ocorrer com os gestores caso estes venham a ter suas contas reprovadas por “descumprir” a Lei.
"Eles não estão nem aí para falta de aulas para os filhos dos trabalhadores! O futuro político deles é bem mais importante que a educação pública! A greve poder continuar, é problema dos trabalhadores, dos alunos e dos pais e mães dos alunos, eles não estão nem aí!"
Foi esta a nossa interpretação! Afinal de contas, ao não cumprir o piso, os gestores também não estão descumprindo a Lei? Tem lei mais importante e lei menos importante? Entendemos que para os gestores esta resposta é clara. Se a lei beneficia o trabalhador, é menos importante! Se beneficia o gestor, é mais importante!
E hoje começaram as perseguições. A Secretária Municipal de Educação encaminhou ofício à todas as unidades de ensino comunicando a suspensão do pagamento das horas suplementares, colocando em risco o cumprimento dos 200 dias letivos, visto que os professores estarão desobrigados de repor estas aulas. E desejando provocar medo na categoria ao afetar seu pagamento. Isto é uma vergonha!
Novamente, os representantes da Prefeitura vieram com a cantilena de não conceder o aumento por motivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, mesmo que o argumento tenha se tornado frágil diante das exposições feitas pelos representantes do Sindicado e Ministério Público. O atual vice-prefeito Sr. Arízio Fernandes deixou bem claro em suas palavras que não importa a situação da greve na educação hoje, o que importa é o que poderá ocorrer com os gestores caso estes venham a ter suas contas reprovadas por “descumprir” a Lei.
Para melhor explicar, colocaremos em palavras mais claras a nossa interpretação
"Eles não estão nem aí para falta de aulas para os filhos dos trabalhadores! O futuro político deles é bem mais importante que a educação pública! A greve poder continuar, é problema dos trabalhadores, dos alunos e dos pais e mães dos alunos, eles não estão nem aí!"
Foi esta a nossa interpretação! Afinal de contas, ao não cumprir o piso, os gestores também não estão descumprindo a Lei? Tem lei mais importante e lei menos importante? Entendemos que para os gestores esta resposta é clara. Se a lei beneficia o trabalhador, é menos importante! Se beneficia o gestor, é mais importante!
E hoje começaram as perseguições. A Secretária Municipal de Educação encaminhou ofício à todas as unidades de ensino comunicando a suspensão do pagamento das horas suplementares, colocando em risco o cumprimento dos 200 dias letivos, visto que os professores estarão desobrigados de repor estas aulas. E desejando provocar medo na categoria ao afetar seu pagamento. Isto é uma vergonha!
Para deixar bem claro que a greve foi provocada pela incompetência dos gestores municipais, os trabalhadores em educação voltaram da greve ao ter seu PCCS aprovado. Não estamos na greve porque desejamos, fomos obrigados a entrar nela pelos Gestores Municipais, por isso convocamos todos os profissionais do magistério para a próxima assembleia que ocorrerá dia 17/04/2012, às 8:00 hs, na Escola Municipal Prof. Severino Bezerra de Melo.
SINTE/MIPIBU
Imoral a situação em que chegamos.
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