Diante da imensa dificuldade de expressar o que sentimos nesse momento tão difícil recorremos ao grande poeta Carlos Drumond de Andrade, cujas palavras tão bem escritas neste singelo poema sintetizam nossos pensamentos.
Fátima, Elza, Hermes, Amauri, Amilton, Ângela e Cícero.
Fátima, Elza, Hermes, Amauri, Amilton, Ângela e Cícero.
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PARA SEMPRE...
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
MÃE não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
MÃE, na sua graça,
é eternidade
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu rei do mundo,
baixava uma lei:
MÃE não morre nunca,
MÃE ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino,
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade
Meu caro Amauri como é difícil falar, escrever, enfim expressar nesta hora o que sentimos receba o meu abraço e tenha a certeza que dona Maria de Lourdes continuará olhando por todos da eternidade.
ResponderExcluirMeu amigo,
ResponderExcluirAs palavras se tornam curtas e difíceis de saírem.
A certeza que fica é o amor que a sua mãe recebeu e doou a vocês.
Abraços e alivio.
Amauri
ResponderExcluira perca da mãe é irreparável, parece-nos que um pedaço de nós foi embora, mas o que nos conforta é saber que Deus levou para seu lado, um anjo é que de lá estará protegendo os que aqui ficaram.
meus sinceros sentimentos a todos de sua família