quarta-feira, 3 de julho de 2013

FESTA DE SANTANA E SÃO JOAQUIM - 2013






Prezados paroquianos e devotos de Sant’Ana e São Joaquim,

Estamos para celebrar festa dos nossos padroeiros. É mais uma oportunidade que Deus nos concede de nos encontrarmos com Seu Filho, Jesus Cristo, mediante a devoção aos nossos avós, Sant’Ana e São Joaquim.

Convidamos e contamos com a presença de todos os paroquianos e demais devotos. Todos são especialmente convidados! A festa é nossa; o momento é nosso; a Igreja somos nós; por isso, cada um é responsável pela beleza deste momento de espiritualidade, confraternização e fortalecimento da Fé da comunidade cristã católica.

Este ano, tendo em vista o Ano da Fé, a Campanha da Fraternidade e a visita do Santo Padre, o Papa Francisco, queremos dedicar uma atenção toda especial aos nossos queridos jovens. Por isso, o tema geral, pensado e aprovado em assembleia paroquial, a saber: Jovens Cristãos, no Ano da Fé, ide e fazei Discípulos/Missionários de Jesus Cristo em toda Paróquia, será enfaticamente refletido durante o Novenário, com subtemas relacionados.

Não só a Igreja, mas todas as instituições e, especialmente, as famílias precisamos acolher, apoiar e orientar a nossa Juventude para o caminho do amor, da verdade, da justiça e do bem. Tenhamos esta consciência cristã e cidadã. Cuidemos dos nossos jovens! A festa dos nossos padroeiros será um tempo da graça de Deus que quer “ser e estar” no coração dos nossos jovens. Queremos contar com o apoio e a colaboração de todos.

Por fim, uma feliz e abençoada festa para todos! Não nos esqueçamos de que a beleza e o encanto da nossa festa depende da disponibilidade de cada um de nós. Confiamos em vós e trabalhemos para que a paróquia de Sant’Ana e São Joaquim seja, toda ela, Discípula/Missionária do Senhor!

Pe. Matias Soares
Pároco

Pe. José Lenilson
Vigário Paroquial

Diáconos, religiosos(as) e equipes.



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PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA


07/07 a 15/07 - Missões nos setores (Peregrinação com os estandartes dos padroeiros)
Às 19h do dia 07/07, Missa de envio dos missionários na Igreja Matriz.


16/07 (Terça-feira)- ABERTURA DA FESTA
18h – Carreata saindo da cidade de Monte Alegre até a Igreja Matriz de São José de Mipibu
19h - Hasteamento da Bandeira – Missa de Abertura.
Presidente: Pe. Magno Jales da Costa, FSA (Mestre de Noviços e Reitor dos Filhos de Santana)
Noiteiros: Setores Missionários, Grupos, pastorais, movimentos, serviços, associações, comunidades, Paróquia de Nossa Senhora da Penha de Monte Alegre e todos os paroquianos.


17/07 (Quarta-feira)
19h – Novena
Presidente: Dom Jaime Vieira Rocha (Arcebispo Metropolitano)
Sub-tema: Juventude, dignidade e trabalho
Noiteiros: Fraternidade Mons. Antonio Barros, Movimento Fé e Luz, Movimento Franciscano portadores da Paz, Apostolado da Oração, Irmandade de São José e paroquianos.


18/07 (Quinta-feira)
19h - Novena
Presidente: Pe. Fábio Pinheiro Bezerra (Administrador Paroquial de N. Sra. do Ó - Nísia Floresta)
Sub-tema: Juventude, cultura e meio ambiente
Noiteiros: Movimento Apostólico da Mãe Peregrina, Som e Vida e paroquianos.


19/07 (Sexta-feira)
19h - Novena
Presidente: Pe. José Pereira da Silva Neto (Administrador Paroquial de Nossa Senhora da Conceição – Canguaretama)
Sub-tema: Juventude e redes sociais
Noiteiros: Secretaria Municipal de Saúde, servidores da saúde, médicos, enfermeiros, CAPS, NASF, CEO, agentes Comunitários de Saúde e Endemias, I URSAP, Hospital Regional Mons. Antonio Barros, Centro de Referência, Postos de Saúde, APAMI, Farmácias, Laboratórios e Clínicas, Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social, CRAS, Casa da Família, Grupo da Melhor Idade, Projeto Conviver e paroquianos.


20/07 (Sábado)
19h - Novena
Presidente: Pe. Antônio Murilo de Paiva (Pároco de Nossa Senhora de Fátima – Parnamirim e Vigário Episcopal para as Instituições Sociais)
Sub-tema: Juventude, drogas e violência
Noiteiros: Ministérios de Música, Pastoral da Juventude, Grupos e Movimentos de Jovens da Paróquia, Crismandos, Jovens em Geral e paroquianos.


21/07 (Domingo)
7h e 10h – Missa na Matriz
19h - Missa     
Presidente: Pe. Edilson Soares Nobre (Vigário Geral)
Sub-tema: Juventude e sexualidade
Noiteiros: Pastoral do Dízimo, Grupo de Coroinhas, Mejinho, Pastoral da Criança, Catequese de 1ª Eucaristia, Infância Missionária, CPP E CAEP, Mipibuenses ausentes, Lions Clube e paroquianos.


22/07 (Segunda-feira)
19h - Novena
Presidente: Pe. Bianor Francisco de Lima Júnior (Administrador da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Ceará-Mirim e Vigário Episcopal Norte)
Sub-tema: Juventude e educação
Noiteiros: Terço dos Homens, Secretaria Municipal de Educação, Instituto Pio XII, Professores, funcionários da educação, universitários, escolas da rede pública e particular do município e paroquianos.


23/07 (Terça-feira)
19h - Novena
Presidente: Pe. Severino da Silva Neto (Pároco da Paróquia de São José – Angicos)
Sub-tema: Juventude, fé e vocação.
Noiteiros: Filhos de Santana, Irmãs da Divina Providência, Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, Abrigo Anízia Pessoa e paroquianos.


24/07 (Quarta-feira)
19h - Novena
Presidente: Pe. Valtair Lira Lucas (Chanceler da Arquidiocese e Pároco da Paróquia de São Camilo de Léllis - Lagoa Nova – Natal)
Sub-tema: Juventude e relações humanas
Noiteiros: Terço das Mulheres, Pastoral familiar, ECC e Grupos de Oração, Mídia local (blogs, rádio e jornais), CDL, Indústrias Becker, Coco & Cia, Moveis JB e demais empresas do município, fazendeiros, agricultores, feirantes, comerciantes e paroquianos.


25/07 (Quinta-feira)
19h - Novena
Presidente: Pe. José Marcelo Cezarino Cruz (Administrador da Paróquia do Beato André de Soveral – Emaús)
Sub-tema: Juventude e justiça social
Noiteiros: Comunidade Católica Shalom, Comunidade Magnificat, Comunidade Boa Nova, Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Prefeitura Municipal de São José de Mipibu, Câmara Municipal, Fórum Municipal, Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Tutelar, Conselhos Paritários Municipais e paroquianos.


Dia 26/07 (sexta-feira) - DIA DOS PADROEIROS E DE TODA COMUNIDADE PAROQUIAL
5h - Alvorada
8h30min - Missa dos Avós
Celebrante: Pe. Rogério Ferreira Barros (Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Conceição - Ceará-Mirim)
10h – Batizados
11h – Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção
12h – Pipocaço
16h - PROCISSÃO COM AS IMAGENS DOS PADROEIROS, SEGUIDA DA SOLENE CONCELEBRAÇÃO DE ENCERRAMENTO DA FESTA
Celebrante: Dom Matias Patrício de Macêdo (Arcebispo Emérito)
ARRIAMENTO DA BANDEIRA DA FESTA


De 17 a 26/07 - Às 5h - caminhada penitencial, seguida da Santa Missa.
Responsáveis: Ir. Lourdes, Neli, Denise, Marcelo, Tobá, Necy, Jonathas, Samuel, Israel e Jutália.


De 17 a 25/07 – Das 9h às 11h - Confissões na matriz e visita aos enfermos.

OBS.: - Liturgia da Palavra: Evangelho do dia
Fundamentação dos sub-temas: Catecismo da Igreja Católica e YouCat



PROGRAMAÇÃO SOCIAL


De 16 a 26/07
QUERMESSE DOS PADROEIROS COM BARRACAS E DIVERSAS ATRAÇÕES CULTURAIS
Local: Praça Desembargador Celso Sales, logo após a novena.


Dia 19/07 (Sexta-feira)
Das 08h às 13h - DIA DA AÇÃO, CIDADANIA E SAÚDE
Local: Espaço da Quermesse
Responsáveis: Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social.


Dia 20/07 (Sábado)
PASSEIO CICLÍSTICO
14h - Concentração em frente à Igreja Matriz


Dia 21/07 (Domingo)
Cavalgada de Sant’Ana e São Joaquim
8h - Saída da Fazenda do Sr. Marcos Lopes até a Fazenda Canadá.
11h - LEILÃO DE GARROTES E FEIJOADA


Dia 25/07 (Quinta-feira)
21h - ESCOLHA DA RAINHA DA FESTA

sábado, 29 de junho de 2013

AS VOZES DAS RUAS





Bons tempos estes que vivemos quando todos recitam que é preciso "ouvir a voz das ruas". Eu que sempre levei - e continuo levando - minha voz para ruas e praças, não só quero ouvir, mas aprender com o que estou vendo/escutando.

A primeira coisa que aprendi é que não é "a voz das ruas", mas sim vozes. Muitas vozes. Assim mesmo, no plural. Essa pluralidade, aliás, é uma das principais características das atuais manifestações. É tarefa inútil querer reduzi-las a uma ou duas demandas.

Quem tem acompanhado as manifestações sabe da diversidade das vozes que hoje gritam nas ruas. As centenas de cartazes levantados pelos manifestantes atestam este fato. Não existe uma lista de slogans predefinidos. As pessoas, convocadas pelas redes sociais de forma descentralizada e horizontal, fazem seus próprios cartazes e com eles vão às ruas levando suas reivindicações.

Analisando algumas fotos da grande manifestação ocorrida em Natal no dia 20 de junho passado identificamos pelo menos 251 slogans diferentes (confira aqui).

Essa variedade de vozes confere às manifestações uma aparente falta de foco quando, na verdade, expressam a participação ativa, cidadã e intransferível de cada um neste processo. Os múltiplos slogans podem ser classificados em temáticas diversas que refletem demandas históricas da sociedade brasileira.

É visível a disputa sobre o conteúdo e o significado da agenda das ruas. Disputa ditada e condicionada por concepções políticas e por um profundo e denso embate que reflete interesses e projetos diferenciados para a sociedade brasileira.

Nunca é demais registrar que as respostas às demandas das ruas serão definidas pela correlação de forças existente em nossa sociedade.

Nesses tempos de ‘facedadania’ me enfileiro juntos aos que, nas ruas e infovias, querem o aprofundamento e consolidação do PAC - Programa de Aceleração das Conquistas.

Mineiro - Deputado estadual/RN

terça-feira, 25 de junho de 2013

JUSTIÇA ELEITORAL INSTALA POSTO DE ATENDIMENTO NA CENTRAL DO CIDADÃO




A JUSTIÇA ELEITORAL COMUNICA QUE FOI INSTALADO POSTO DE ATENDIMENTO NA CENTRAL DO CIDADÃO ONDE O ELEITOR PODERÁ:

FAZER SEU TÍTULO ELEITORAL;

REQUERER SEGUNDA VIA OU TRANSFERÊNCIA DO TÍTULO DE ELEITOR;

REVISAR DADOS CADASTRAIS;

RETIRAR CERTIDÕES ELEITORAIS."


Atenciosamente, Gil Ricardo - 7ZE.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

DIDI AVELINO COMENTA SOBRE A OBRA DO PÓRTICO DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU




Resta saber, Amauri, quanto custará essa OBRA e em que grau de prioridade ela está classificada nas metas de governo. 

Nem discuto a estética ou conceito da mesma, pois isso cai na vala do subjetivismo, entretanto, fico perplexo com tal investimento quando se sabe que São José tem carências múltiplas e básicas. 

Torço muito para que a administração de Arlindo seja um sucesso e, pelo visto, já há transformações saudáveis, contudo, convenhamos, pórtico agora?! No primeiro ano de governo?!
 
Estamos vendo, por todo país, um chamamento à reflexão da prática política, dos gastos públicos e da ética. 

Tomara que o bom senso prevaleça.
 
Abraço.
 
Edilson Avelino (Didi Avelino) - Rio de Janeiro

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PÓRTICO CONTARÁ A HISTÓRIA DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU




A avenida Olavo Feliciano, principal via de acesso ao centro da cidade de São José de Mipibu receberá um pórtico com enredo voltado para a primeira fonte econômica do município, a monocultura da cana-de açúcar, produto beneficiado  pelos engenhos e engenhocas da época.

A cultura da cana-de-açúcar  requisitava um contigente enorme de trabalhadores, chegando o município de São José de Mipibu a registrar 33 engenhos e engenhocas naquela época.

Na praça do pórtico serão expostas réplicas de moendas, carro de boi, bueiros, coqueiros e a figura do homem do campo, além de um painel contando a história do município.

No final do Século XVII o aldeamento, com vida social em via de organização foi entregue aos frades capuchinhos, que ali se conservaram até 1762. Com a instalação da Vila de São José do Rio Grande, em homenagem ao príncipe D. José Francisco Xavier, filho de D. Maria I, os administradores civis assumiram a direção do povoado.

O distrito foi criado por alvará de 3 de julho de 1788, e o município, com a denominação de São José, por alvará de 3 de maio de 1758, confirmado pela Carta Régia de 14 de setembro do mesmo ano. A instalação ocorreu em 22 de fevereiro de 1762. A Lei Provincial 125, de 16 de outubro de 1845, elevou a sede municipal à categoria de cidade, com o nome de Mipibu. Dez anos depois, passou a São José de Mipibu. Na divisão administrativa de 1911, o município, com a denominação de São José de Mipibu, figurou apenas com o distrito-sede, situação em que permanece.

Enviado por Daltro Emerenciano

sábado, 15 de junho de 2013

ARTIGO - PADRE MATIAS SOARES




ALTERIDADE  X  DIVERSIDADE


Na vida em comunidade temos conflitos. Quem não quiser tê-los viva sozinho. O Papa Francisco nos disse nestes últimos dias que seria caso de psiquiatria o fato de não queremos viver com amigos e isolados. A vida em comunidade tem, também, esta riqueza: é nela que nos tornamos mais humanos. Diz o salmista que “é bom os amigos habitarem todos juntos” (Sl 133,1). Saibamos que não existe possibilidade de vida comunitária feliz sem o reconhecimento do Outro. Ou será que almejamos viver na comunidade sem estar com o Outro?!

Temos que estar cientes da existência dum problema político a ser aprofundado para o amadurecimento da Democracia na Posmodernidade. A alucinação da subjetividade desconstruiu os paradigmas tradicionais, mas ainda não elaborou epistemologicamente o que deseja para o Ser Humano que está aí, neste momento da História. Existe uma desordem social, porque se confunde o que é o Humano na sua Totalidade. Esta só pode ter Forma se partir do que é essencial para o acidental, e não do acidental para o essencial. Onde é que podemos encontrar o Humano a não ser nele mesmo, com sua individualidade e na Totalidade? Para isto, se faz necessário o “acolhimento da corporeidade como meio do ser para os outros, a corporeidade humana pertence essencialmente a sua personalidade” (R. Spaemann). Quando esta é vista como um dado secundário, desencarnando a subjetividade da sua estrutura biológica, teremos sérios problemas para que a Diferença não torne-se Diversidade, mas sim complementaridade. A falta de aprofundamento antropológico do conceito de Diversidade está ofendendo e confundindo a verdade sobre a Democracia. É sofismático e violento o intento de muitos grupos subjugarem os interesses da maioria dos cidadãos para serem reconhecidos pelos semelhantes. Onde está o problema? Na superficialidade da ideia de Diversidade que é apresentada pelos ideólogos atuais.

Uma proposta que deveria ser pensada nos ambientes acadêmicos que tratam destas questões é a ideia de Alteridade. Pensadores como Emmanuel Levinas e Martin Bubber podem ser referências neste campo. Só pela aceitação do Outro como pessoa, seja (ele/ela) ateu, religioso, negro, branco, agnóstico ou afins, será possível o reconhecimento do Outro como Ser Humano, com direitos e deveres a serem respeitados. O Outro não é o Diverso, O Outro é o Diferente que nos completa pela sua e pela nossa Condição Humana. A Democracia tem que ser pensada na Posmodernidade como meio de Encontro dos Diferentes, não como oposição entre as Diversidades. Nunca haverá a Tolerância, tão estimada pelos Iluministas, sem essa possibilidade prévia de respeito entre os Seres Humanos por aquilo que eles são e não por aquilo que eles não são e nunca poderão ser. Violentar o natural é irracional.

Por fim, temos que ir adiante nesta questão. A realidade é muito complexa e ao mesmo tempo real e verdadeira. Não podemos destruí-la com a mentira e a força. Só a verdade sobre o Ser Humano vai fazê-lo capaz de aceitar as novidades com as quais ele terá que conviver. Mas estejamos atentos! Isto não acontecerá se nós não formos capazes de parafrasear o salmista: “Como é bom que a Humanidade esteja bem unida”! Que o Deus do amor e da paz nos abençoe! Assim o seja!

Pe. Matias Soares
Pároco de São José de Mipibu-RN
Vig. Episc. Sul.           

sexta-feira, 14 de junho de 2013

RECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL SOBRE VENDA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO




MINISTÉRIO PÚBLICO 
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


Promotoria de Justiça 
da Comarca de São José de Mipibu

 

 

RECOMENDAÇÃO N.º 06/2013


                                                                                          

                        O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, pela Promotora de Justiça em exercício na Comarca de São José de Mipibu, que a esta subscreve, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, que lhe são conferidas pelo art 127, caput e art. 129, II da Constituição Federal; art. 27, parágrafo único, IV da lei federal n. 8.625/93 e pelo art. 63, II da Lei Complementar Estadual nº 141/96 e,
                       
CONSIDERANDO que a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227, prevê que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à saúde e a integridade física;

CONSIDERANDO ser atribuição do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, nos termos do art. 201, VIII da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
                  
CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 81, inciso IV, proíbe a venda a crianças e adolescentes de fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;
                       
CONSIDERANDO que a venda, fornecimento ainda que gratuito, ou entrega, de qualquer forma a criança ou adolescentes de fogos de estampido ou de artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida é considerado crime, com pena de detenção de seis meses a dois anos e multa, nos termos do art. 244 do Estatuto da Criança e do Adolescente;
                       
CONSIDERANDO que durante os festejos juninos é comum o uso de fogos de artifício pela população em geral, sendo necessário proteger as crianças e adolescentes contra qualquer dano físico em decorrência de sua utilização;
                       
Resolve RECOMENDAR:

1)                                     Aos comerciantes de São José de Mipibu, que não vendam a menores de dezoito anos, fogos de estampido ou de artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida, sob pena de responderem criminalmente pelo ato praticado;
2)                                   À população em geral que se abstenha de fornecer sob qualquer forma fogos de estampido ou artifício a crianças e adolescentes, salvo os que são incapazes de causar danos físicos por sua utilização indevida, sob pena de responderem pelo crime do art. 244 do Estatuto da Criança e do Adolescente;
3)                                   Às autoridades policiais civis e militares do município de São José de Mipibu, que combatam a venda de fogos a crianças e adolescentes, nas situações que caracterizem o crime previsto no art. 244 do Estatuto da Criança e do Adolescente, devendo ser lavrado o correspondente Termo Circunstanciado de Ocorrência uma vez verificada a prática ilícita, como providência para a repressão da infração;
4)                                   Ao Conselho Tutelar que, ao verificar a prática da conduta criminosa acima descrita, comunique imediatamente a prática da infração às autoridades policiais, sem prejuízo de aplicação de eventuais medidas de proteção cabíveis ao caso;
5)                                   Aos agentes judiciários de proteção ao verificarem a prática da conduta criminosa do art. 244 do Estatuto da Criança e do Adolescente, comuniquem imediatamente a prática da infração às autoridades policiais, sem prejuízo da autuação pela prática de infração administrativa do art. 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente aos pais ou responsáveis, caso sejam eles os autores da conduta.

Encaminhe-se cópia desta recomendação ao corpo de agentes de proteção da Comarca, ao Conselho Tutelar, à Delegacia da Polícia Civil e à Companhaia da Polícia Militar de São José de Mipibu;

Notifiquem-se os estabelecimentos comerciais que vendem fogos de artifício, mediante recibo, entregando-lhes uma cópia desta recomendação;

Solicite-se, outrossim, a divulgação da presente Recomendação através da imprensa local falada (rádio FM) e escrita (Jornal o Alerta), a fim de que surta os efeitos esperados, com o enfoque de prevenir a violação dos direitos das crianças e adolescentes, garantindo-lhes a proteção integral.

Publique-se.

São José de Mipibu/RN, 31 de maio de 2013

HELIANA LUCENA GERMANO
Promotora de Justiça

sexta-feira, 7 de junho de 2013

PROJETO DE MINEIRO QUE CRIA A COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA NO RN É APROVADO NA ASSEMBLEIA



A Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, na sessão desta quinta-feira, 6, o projeto de lei de autoria do deputado Fernando Mineiro (PT) que estabelece a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Rio Grande do Norte. O projeto segue, agora, para a sanção da Chefe do Executivo. 

Pelo projeto de coleta seletiva solidária, o material separado será destinado às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. O texto define como solidária “a coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis”.

Esses resíduos recicláveis e descartados são os “materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados e inaproveitáveis pelos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta”. 

A coleta desses resíduos poderá ser feita pelas associações e cooperativas exclusivamente constituídas por catadores de materiais recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda. Além disso, essas instituições devem possuir infraestrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis descartados.

As associações e cooperativas devem, ainda, apresentar o sistema de rateio entre os associados e cooperados, além de precisarem estar cadastradas perante a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. 

Os deputados excluíram do projeto o artigo que previa a criação de uma Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, no âmbito de cada órgão e entidade do Governo do Estado.

Fonte: Assessoria do Mandato

ARTIGO - PADRE MATIAS SOARES





AS FESTAS DOS PADROEIROS: UM BEM ECLESIÁSTICO


As festividades dos santos: Antonio, João e Pedro se aproximam. Estas são comumente conhecidas por festas juninas, por acontecerem no mês de Junho. Sem dispensar a História, há que ser reconhecido que todas elas surgem ao interno das tradições e manifestações da piedade e da motivação dos cristãos católicos pela condução da mesma Igreja de Cristo. Nas várias comunidades, em continuidade com aquele processo historicamente veiculado, preparam-se momentos de entretenimento e manifestações públicas da religiosamente popular e congraçamento das muitas comunidades. Vale lembrar que, em todas as outras comemorações e festividades similares, ou seja, em outros períodos e outros padroeiros, a Igreja deve ter total responsabilidade de gerenciamento.

O acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil, que sintetiza a tipificação jurídica concernente à relação institucional entre a Santa Sé e Estado Brasileiro, no artigo 7º, assevera que “a República Federativa do Brasil assegura, nos termos do seu ordenamento jurídico, as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto da Igreja Católica e de suas liturgias, símbolos, imagens e objetos cultuais, contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo”. Aqui se encontra a garantia dada pelo próprio Estado da condição de agente administrador dos “Bens Eclesiásticos”, que são as festas dos padroeiros vinculadas canonicamente às Dioceses e, conseqüentemente, às Paróquias, como sujeito de direitos e deveres, reconhecidas pelo mesmo Estado Democrático de Direito. Tudo que está ordenado no referido acordo está contido no ordenamento jurídico do País.

Nas nossas comunidades formou-se uma mentalidade, por parte da grande maioria dos gestores públicos, que as festas dos padroeiros podem ser realizadas sem a devida participação da Igreja. Vale ressaltar e lembrar a todas as outras instituições que podem e devem entrar como parceiras da Igreja nestes eventos; porém, sem atrofiar o intento próprio do momento como “tempo forte de evangelização e confraternização da comunidade”. A Igreja tem o direito-dever de poder gerenciar estas festividades tendo em vista as suas finalidades. O próprio acordo afirma que “as altas Partes Contratantes são, cada uma na própria ordem, autônomas, independentes e soberanas e cooperam para a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e fraterna”.

Infelizmente, o modo como tudo isto está sendo feito é ilegítimo. Nós esperamos que haja respeito e parceria nas festas dos padroeiros entre os entes federativos, que são os municípios, através dos gestores, e as várias paróquias, mediante seus párocos. Antes de qualquer festa avulsa realizada nas ruas das várias cidades e comunidades católicas ou não do nosso País, existe a liturgia cristã milenar e todos os outros modos de apresentações culturais que o próprio município tem a obrigação de salvaguardar. Na maioria das situações são proporcionadas festas nas quais se gasta muito mais do que se se incentivasse a digna alegria da comunidade, como a Igreja Católica assim o deseja. Muitos são os interesses políticos que, de fato, não promovem politicamente a ninguém, nem muito menos as pessoas; pois o que trás para as cidades é a prostituição, as drogas, os roubos e a violência. É ou não é?!

Por fim, uma palavra dirigida a todos os cristãos: “tenhamos mais consciência da nossa dignidade”! Muitos de nós queremos viver de pão e circo. É triste constatar este fenômeno; mas é a mais pura verdade. Desta forma, as comunidades e, por antonomásia, a nossa Sociedade continuará sendo presa fácil de pessoas que não têm compromisso com a verdade e a justiça. E ratifico que, o que digo, vale para todos. Assim o seja!

Pe. Matias Soares
Pároco de São José de Mipibu-RN e V. Episc. Sul. 


segunda-feira, 3 de junho de 2013

CONVITE - FESTA DO PADROEIRO DE LARANJEIRAS DO ABDIAS (SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS)



A comunidade de Laranjeiras do Abdias comemora durante essa semana os festejos do seu padroeiro - SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.

Haverá novenas todas as noites e na sexta e sábado (7 e 8), serão armadas barracas onde haverá leilão com comidas típicas da região, e um autêntico forró pé de serra com Lírio do Acordeon. 

Enviado por Francisco de Assis de Souza.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

SOM ALTO EM CARRO DÁ MULTA DE 1 MIL REAIS NA CIDADE DE SÃO PAULO





O prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou ontem a lei que proíbe carros com som alto nas ruas da cidade, em qualquer horário do dia. A partir de agora, o veículo que estiver incomodando a vizinhança poderá ser multado e até apreendido por agentes da Prefeitura. Para a lei começar a pegar de verdade, porém, ainda falta regulamentar como a fiscalização será feita.

Até agora, a legislação municipal proibia apenas o barulho em estabelecimentos, como bares e restaurantes. Com isso, fiscais do Programa de Silêncio Urbano (Psiu) não podiam agir, por exemplo, se um carro estivesse parado em um posto com música alta ou em um dos mais de 300 pancadões que acontecem por semana na cidade.

A nova lei prevê multa de R$ 1 mil para esses casos - o valor poderá até quadruplicar em caso de repetidas reincidências. Segundo a Prefeitura, os detalhes operacionais necessários para que a nova regra não fique apenas no papel deverão ser decididos e publicados em até 60 dias - tempo previsto na lei para que Haddad edite um decreto com as instruções.

Um dos autores da lei, o vereador Coronel Camilo (PSD) acredita que ela já começará a ter efeito imediatamente. “O valor alto da multa e a previsão de apreensão do veículo já vão assustar quem coloca música alta. Além disso, o fiscal agora pode agir quando a música alta estiver vindo não de dentro do bar, mas sim de um carro estacionado na frente do estabelecimento”, afirmou.

Em sua opinião, a fiscalização do Psiu tem deixado a desejar nos últimos anos, mas isso não deve ser visto como empecilho para que a nova lei pegue. “Agora estamos chamando a atenção para esse assunto do barulho e esperamos que as coisas melhorem. Agentes vistores da Prefeitura, guardas-civis metropolitanos (CGMs) e até policiais militares por meio de convênio podem fazer essa fiscalização”, disse o vereador e ex-comandante da PM.

Horários

Dois pontos importantes, porém, não ficaram claros na lei. Não há horário determinado para a proibição - ela diz que atenção “especial” deve ser dada ao período noturno - nem o limite de decibéis permitido. A Lei de Zoneamento já detalha o barulho máximo liberado em cada horário. Nas zonas residenciais, por exemplo, é de 50 decibéis durante o dia (entre 7h e 22h) e de 45 decibéis (o equivalente ao som de uma conversa) no resto da noite. Esses deverão ser os limites usados para fiscalizar a nova regra. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 25 de maio de 2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

DEPUTADO FÁBIO DANTAS FARÁ AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER SEGURANÇA PÚBLICA



O deputado Fábio Dantas (PHS) apresentou requerimento para a realização de uma audiência pública, com o intuito de debater os problemas da segurança no Rio Grande do Norte. Na opinião do parlamentar, a sociedade não possui armas para combater a criminalidade e, por isso, chamou a atenção do Governo do Estado para a convocação dos 824 policiais militares e dos delegados e escrivãos aprovados no concurso da Polícia Civil.
Na ocasião, o deputado falou sobre a exoneração do ex-delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério da Silva. Para Fábio Dantas, fazer mudanças no quadro sem dar condições de trabalho para o novo titular da Degepol não irá solucionar os problemas da segurança no Estado. “Precisamos colocar as condições para se combater a criminalidade, com investimentos. No entanto, acredito que a responsabilidade não só do Estado. Tem que existir uma corrente nas três esferas de poder. A segurança pública deve ser uma prioridade nacional, sem separar os governos federal, estadual e municipal”, declarou.
 
O deputado ainda elogiou a atuação do comandante geral da Polícia Militar, o coronel Francisco Araújo. “Ele possui conhecimento técnico, conhece sua tropa, sabe os problemas do efetivo, sabe dialogar com o Governo e com a sociedade”, afirmou.

Assessoria Dep. Fábio Dantas

ARTIGO - PADRE MATIAS SOARES





A espiritualidade eclesial

O mundo vive uma época de divisões globais. Temos um tempo das tribos. As pessoas se agregam em redes e comunidades. Parece tão contraditório, mas acontece como fenômeno humano e digital. O humano toma forma instantânea e isto tornou complexo e alucinante o modo como as pessoas estão vivendo nos espaços e instituições. Com a relevância na e da racionalidade, foram deixadas ofuscadas outras dimensões da condição humana, como a importância de tudo o que é sensível e vinculante. A Igreja está neste contexto e não dispensa esses invólucros contextuais para falar e dinamizar sua ação evangelizadora. Necessita do diálogo com o mundo para que possa ser e viver plenamente a sua vocação, que é de evangelizar. Quando se faz uma leitura unilateral e tendenciosa do Concílio Vaticano II, principalmente do documento Gaudium et Spes, acontece de se pensar que a relação da Igreja com as outras realidades dispensa a primária preocupação que ela deve ter com aquilo que lhe é próprio e que configura sua mais digna e honrosa identidade.

 A Igreja, num futuro, vai retomar o estilo primitivo de evangelização dos primeiros cristãos. Quando no tempo da Páscoa meditamos o texto dos Atos dos Apóstolos e o inserimos nas atuais circunstâncias como instrumento de interpretação, visualizamos uma Era da Igreja que não é tão nova e que cobrará mais uma vez uma atuação martirológica dos cristãos que exigirá uma postura de coragem e abnegação do individual para que seja fortalecido o que é de Deus para o mundo, a fim de que o que é do mundo possa experimentar o que é de Deus.

A Oração Sacerdotal de Jesus, no capítulo 17 do evangelista João, é um texto emblemático para a experiência cristã da atualidade e do futuro. Ou nós nos tornamos um como Ele e o Pai são Um, ou não conseguiremos nos fortalecer para testemunhar o Deus Amor na história humana. O mundo nos provoca e o faz porque estamos pecando contra a comunhão cristã e eclesial. Leiamos os capítulos 13-17 do mesmo evangelista e internalizemos o que é próprio dos Discípulos de Cristo, que faz com que as pessoas se sintam encantadas pelo que é de Cristo. Quando isto não acontece, o próprio Cristianismo e a Igreja tornam-se refém de facções. A divisão dentro do Cristianismo deu azo para que a fala sobre a “morte de deus” ressoasse em muitos lugares e fosse propagada como a grande afirmação da cultura moderna. Ainda levou, não só à relativização do que seja o conceito de dignidade humana e os valores inerentes ao decrépito; mas também a esta como objeto da técnica e das novas ideologias. O maior desafio com o qual a Igreja deve aprender a conviver na atualidade é o diálogo com as novas ideologias. Elas alvoreceram na modernidade, mas se radicalizaram na pos-modernidade e penetraram nas instancias eclesiais. Não só por serem fruto da subjetividade, mas porque esta dispensou nesta época sua relação com o real. As ideologias que fomentam os valores hodiernos são as maiores causas das divisões dentro da Igreja. Neste contexto, o que o Apóstolo Paulo disse à comunidade da Galácia (Gl 1,1-12) continua sendo de profunda atualidade. Não podemos ser traidores da Verdade de Jesus Cristo.

Hoje mais uma vez devemos fortalecer uma espiritualidade eclesial, que é essencialmente um sentimento com ação de unidade nas diferenças sem dispensar a Verdade, pois só ela nos fará livres (João 8,32). No Cristianismo, quando não há comprometimento com a Verdade de Cristo, a partir da Palavra de Deus e da sua Tradição, não é possível o acontecimento da comunhão. A modernidade cunhou a idéia da tolerância para sanar o problema das confusões de interesses. Isto não foi suficiente, nem funcionou; ainda mais com a manipulação exacerbada da verdade proporcionada na hipermodernidade pelos meios de comunicação a serviço de quem possui o poder econômico e ideológico.

A Igreja não pode trair a sua identidade, que está no coração de Deus. Não podemos conceber de outro modo que não seja uma atitude de Fé. Quem não a tem não se sacrifica pelo que é de todos e precisa ser de cada um que compõe esta Igreja. Na atualidade esta espiritualidade eclesial tem seus fundamentos teológicos e comunitários no que São Paulo disse aos coríntios (12,12-31). Ferir a comunhão eclesial, seja por negação da Verdade ou por atitudes contrárias a esta, é ferir o próprio corpo de Cristo. Percebemos problemas neste sentido e precisamos enfrentá-los. Podemos fazê-lo porque recebemos o Paráclito que é o nosso defensor (Jo 16,7). Para que a Igreja não seja vista pelo mundo como só mais uma instituição sem alma, devemos nos deixar conduzir por um profundo espírito de Fé.

Por fim, não nos esqueçamos que acabamos de celebrar a festa de Pentecostes, que é a festa da Igreja. Agora temos a certeza que a Trindade mora no coração da Humanidade. A Igreja tem a missão de tornar isto credível, através do testemunho dos seus componentes. Quem não vive a comunhão, pela consagração à Verdade, não será Um com o Pai e com o Filho, pela ação do Espírito Santo. Assim o seja!

Pe. Matias Soares
Pároco de S. José de Mipibu-RN e Vig. Episc. Sul