quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PARCERIA - UFRN E PREFEITURA MUNICIPAL TRAÇAM METAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PRONATEC EM SÃO JOSÉ DE MIPIBU



A Secretária Municipal de Educação, professora Lúcia Martins e a Coordenadora Administrativa, professora Maria dos Prazeres, reuniram-se na manhã da última quarta – feira 23/01 com a Coordenadora Geral do PRONATEC, a professora Raquel Carmona com o objetivo de traçar metas para a implantação do PRONATEC em nosso município.

 
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) foi criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.

Os cursos terão início previsto para março de 2013 e a meta de atendimento será de 130 alunos do Ensino Fundamental II (6º – 9º ano) assim distribuídos:

 
50 vagas para músico de orquestra.

50 vagas para músico de banda.

30 vagas para canto popular.

 
As articulações já haviam sido feitas no inicio da atual gestão, em reunião realizada com a Secretária Lucia Martins, sua equipe, Prefeito Arlindo Dantas e Ângela Freire – Secretária do curso técnico de música e auxiliar técnica administrativa do PRONATEC da escola de música.

ARTIGO - PADRE MARIAS SOARES





PARÓQUIAS HUMANIZADAS


As paróquias, desde os primeiros tempos da Igreja, foram instrumentos de veiculação da ação evangelizadora. Eram as células que formavam a estrutura visível da Diocese. Elas vieram a ser a forma visível das experiências comunitárias dos fieis convertidos e vinculados pela mesma fé e com os mesmos pastores. Elas, as paróquias, seriam, desde o princípio, as veias da irradiação da ação pastoral e evangelizadora da igreja, temporalmente instituída e reconhecida como realidade necessária para a organização visível da maior e mais bem estruturada instituição do Ocidente.

O Concílio Vaticano II, cujo cinquentenário estamos a celebrar, nos ofereceu a eclesiologia pastoral para pensarmos a paróquia como uma realidade mais humanizada e lugar de encontro e formação da comunidade (Ad. Gentes, 15). O Código de Direito Canônico a conceitua como “uma determinada comunidade de fiéis, constituída estavelmente na Igreja Particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco como seu pastor próprio, sob a autoridade do Bispo diocesano (Can. 515). A menção da figura do pároco é sumamente importante para que seja acentuado o nosso propósito. As constituições canônicas enfatizam quais são as principais responsabilidades desta figura, como pastor próprio da paróquia, ao tipificar nos números 528-530 o que deve ser realizado para o bem espiritual dos fiéis que compõem a paróquia e a sua promoção humana sob a responsabilidade do pároco. Estes cânones deveriam ser lidos e meditados por todos os presbíteros e fiéis católicos que estão na circunscrição duma paróquia.

Não podemos deixar de lado as nossas preocupações com as ações e os novos métodos da ação evangelizadora. Mas, devido a outros ideais e mentalidades, fruto das revoluções, que influenciaram fortemente as práticas “pastoralistas” da igreja na modernidade, foi deixado de lado, na maioria das paróquias, o aspecto humanizante e místico das originais finalidades da existência das células. O que mais nos impressiona é que as pessoas estão a buscar em muitas outras formas de viver a fé, o que não poderíamos ter deixado de oferecer nas paróquias. As pessoas continuam a esperar que nas paróquias sejam oferecidos os meios para sua santificação e alimento da sua fé, para o dinamismo da caminhada. Nas paróquias, sem desmerecer, nem deixar de realizar as várias práticas pastorais, necessitamos retomar a importância da mística e de práticas fraternas e acolhedoras da comunidade. Precisamos ser o diferencial das nossas comunidades. Quando cada paróquia valoriza os membros que a compõem, como centro de tudo o que é celebrado e realizado por ela, conseguirá realizar o fim para o qual existe, já que neste momento crítico da nossa história, elas devem ser “células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial” (DAp, 170). Devemos tomar muito cuidado para não deixarmos, principalmente como responsáveis primeiros pelas ações missionárias e pastorais, nas e das paróquias, de ficar em segundo plano o que precisamos fazer para que tenhamos um processo autêntico de Nova Evangelização, que, sem dúvida, só acontecerá se a pessoa humana for o centro do nosso dinamismo missionário. Não entremos nos pormenores, mas a V Conferência de Aparecida nos trouxe orientações fantásticas para a renovação das estruturas paroquiais. Precisamos ir e beber na fonte das suas conclusões. Muitos e grandiosos desafios nos são postos nas atuais circunstâncias; contudo, podemos estar cientes duma questão: ou nos preocupamos com um “Cristianismo de qualidade”, que una fé e testemunho de todos nós, batizados, ou veremos, com mais clarividência, o abandono da fé de muitos batizados, que se tornam cada vez mais indiferentes aos valores da Palavra de Deus. As paróquias continuam a ser instrumentos valiosíssimos para nossa missão.

Por fim, tenhamos atitudes mais humanas e de acolhimento em todas as realidades paroquiais, pelo anúncio da Palavra, celebração dos sacramentos, especialmente os da Eucaristia e da Penitência, e o fortalecimento da comunhão e da missão permanente. Assim o seja!

Pe. Matias Soares
Pároco de São José de Mipibu-RN e Vig. Episcopal Sul.



sábado, 12 de janeiro de 2013

FELIZ ANIVERSÁRIO - ZABÉ DA LOCA, UM DOS MAIORES ÍCONES DA CULTURA BRASILEIRA



Hoje, 12 de janeiro de 2012, aniversaria uma das maiores artistas brasileiras, Dona Zabé da Loca. 

Exímia tocadora de pife ela viveu por mais de duas décadas numa gruta encravada nas rochas do sertão paraibano. 

Em março do ano passado,  viajando pela Paraíba, tive a oportunidade ímpar de conhecer essa grande artista, um ícone verdadeiro da cultura brasileira.

Parabéns Dona Zabé.


 
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CONHEÇA UM POUCO DA SUA HISTÓRIA



Nascida pernambucana, foi para Paraíba ainda menina. Camponesa do sertão, irmã de 15 irmãos (sendo que 8 morreram de fome, sede ou doença) Isabel Marques da Silva sempre utilizou a enxada como instrumento de trabalho. Aprendeu a tocar Pife aos 7 anos, com o irmão Aristides, de quem não se sabe o paradeiro.


E quem disse que a tristeza faz parte da rotina desta senhora de 89 anos? A figura incrível conserva um carisma impressionante e incrível vitalidade! Apesar de as agruras da vida não terem parado só nas já citadas. 

Com o marido falecido e filhos para criar, a casa de Zabé desmoronou e, sem dinheiro, se viu obrigada a levar a família para dentro de uma gruta, onde morou por 25 anos (!!!). No interior, as grutas são também chamadas de loca e, por isso, Isabel passou a ser conhecida como Zabé da Loca.

Fonte: Pife Brasileiro

VOLTA ÀS AULAS - LEDA EMPÓRIO



Lá você vai encontrar uma enorme variedade de cadernos, mochilas, lápis, canetas, toda a parte de papelaria... ou seja, todo o material escolar pedido pelos colégios você encontra em um único lugar, em Lêda Empório! E claro, com ótimos preços e um atendimento especial!

Leve sua lista do colégio,  faça um orçamento sem compromisso e comprove que Volta às Aulas é sim em Lêda Empório!

E ainda tem mais: a cada R$ 30,00 (trinta reais) em compras, você concorre a Uma Moto Shineray Phoenix! (serão duas motos - uma para a loja de São José de Mipibu e a outra para a loja de Goianinha! - o sorteio será realizado no dia 15 de março!)

Então não esqueçam a dica: Volta às Aulas é com Lêda Empório!

sábado, 5 de janeiro de 2013

OPINIÃO - RENNIÊ ALEXANDRE




Prezados,


Uma triste realidade que não pode ser escondida ou esquecida. 

Sinto-me como diversos mipibuenses, que a cada dia tem sua cidade engolida pela DESORDEM.

Não direi que apostarei na nova gestão, pois não sou homem de apostas, mas confiarei o ressurgimento de uma MIPIBU melhor ao Prefeito Arlindo Dantas. 

Sua tarefa não será das mais fáceis, mas também não será impossível, pois recursos São José têm, é preciso apenas que sejam bem utilizados.

Sempre quando encontro este amigo AMAURI, conversamos sobre os acontecimentos e situações de Mipibu, e sempre terminamos com as conclusões que tudo pode MELHORAR, é preciso pessoas certas para conduzir as mudanças. Enquanto tivermos pessoas INCOMPETENTES em cargos IMPORTANTES...

Não haverá mudança nenhuma.

Vereadores eleitos façam o que é para ser feito, ficar sentados nas praças ou esperando os puxadores de sacos não vai mudar a situação da cidade.

Vamos esquecer a GESTÃO DESASTROSA que foi a anterior e pensar no futuro, os mipibuenses precisam parar de viver de passado, temos que pensar no futuro com SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, SAÚDE, CULTURA, LAZER e muitos outros benefícios que toda cidade precisa para EVOLUIR.

Mais uma vez repito, GESTÃO se faz com pessoas competentes e não por MOLEQUES. 

Renniê Alexandre
Administrador / Especialista em Marketing / Consultor Empresarial


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

ARTIGO - PADRE MATIAS SOARES

Pe. Matias Soares



ONDE ESTÃO OS NOVOS REIS MAGOS?


O Cristianismo é uma religião que, no seu surgimento, absorveu os elementos das culturas circundantes. Tenhamos a preocupação de ler as missivas do Novo Testamento tendo em vista esta peculiaridade. Lendo o capítulo 2 do evangelho de São Mateus, vemos como esta influência, se não bem inteligida, torna pesante o que para nós cristãos é de fundamental importância para a experiência de fé que desejamos ter com as celebrações que a liturgia da Igreja nos proporciona para a contemplação do mistério e o fortalecimento desta fé. Com a leitura do novo volume do papa Bento XVI, no capítulo 4, podemos ter uma reflexão densa de quem poderia ser aqueles Reis Magos que “foram ao encontro de Jesus para homenageá-lo” (cf. Mt 2,2). As interpretações dos elementos históricos postos na narrativa não se tornam anacrônicos porque existe uma preocupação, “cujo significado foi teologicamente interpretado pela comunidade judaico-cristã”, afirma Joseph Ratzinger, citando outro grande teólogo, Jean Danielou (Pág. 99). E se observarmos o capítulo, o Pontífice segue esta perspectiva teológica.

Como a fé toma a sua forma visível sempre na comunidade cristã, portemos a questão central da presença dos Reis Magos para a atualidade com as seguintes provocações: Onde estão os novos Reis Magos que visitam Jesus para homenageá-lo? Quem são eles? Quais são suas motivações? Por quem são enviados? Parece-me que no novo cenário, visualizar este fenômeno exige muito mais de nós. Na contemporaneidade muitas pessoas passam por uma profunda crise de fé (cf. Porta Fidei, 2). Para pensar metaforicamente a presença dos “novos magos”, temos que realmente pensar, não na autentica experiência de fé, como a fizeram, Maria e José, e que continua presente de forma autentica na vida de muitos cristãos, mas sim, no modo como o ser humano contemporâneo vive uma forma superficial, espiritualizante e até charlatã da sua relação com o transcendente. Estas expressões são vistas e apresentadas de diversos modos na cultura Posmoderna, através da literatura, filmes, magia negra, filosofias, artes e, mais enfaticamente, em tendências religiosas, que temos que deixar claro, não podem ser confundidas, nem equiparadas, com a lógica cristã da apocalíptica, como tão bem pensaram e dialogaram sobre, os grandes Umberto Eco e o Carlo Maria Martini no texto: “Em que crêem os que não crêem?”.

Os Magos do tempo de Jesus ofereceram ouro, incenso e mirra. O reconheceram como o Rei (ouro), o Filho de Deus (incenso) e o mistério da Paixão (mirra), pela qual iria passar. Diferente da interpretação teológica que foi dada pela comunidade cristã mateana, na atualidade, devido à tentativa de ofuscamento do Deus revelado em Jesus Cristo, pensado, estrategicamente, pelas tendências relativistas e agnósticas, que vão desembocar no niilismo antropológico da modernidade, a impostação é diferenciada. Sem dúvida, é na instigação e virulência do consumismo que os novos Magos surgem de modo atualizado. O mercado e as pessoas já não homenageiam ao Menino Jesus; mas, muito mais, aos deuses pagãos e fantásticos que alimentam o inconsciente coletivo de mentiras e alucinações. Vejamos que nestes momentos celebrativos o objetivo, teórico e pragmático, das tendências mercadológicas são mais fortemente enfatizadas. Os Magos de hoje não são capazes de mudar o caminho; eles voltam para adorar outros reis.

Por fim, que a nossa vida cristã, aproveitando este Ano da Fé, possa ser realmente um meio para que neste tempo extraordinário para apresentarmos ao Menino Jesus nossos melhores dons, conscientes de que, não somos nós que O oferecemos nada, mas Ele que é o nosso maior e melhor Presente. Assim o seja!

Pe. Matias Soares
Pároco de S. J. de Mipibu e Vig. Episc. Sul

ARLINDO E FERNANDA TOMAM POSSE, E CÂMARA MUNICIPAL ELEGE FIGUEIREDO PRESIDENTE



Numa cerimônia que teve início no final da tarde com uma missa na igreja matriz, e terminou por volta das 8 da noite na Câmara Municipal, o prefeito Arlindo Dantas e a vice-prefeita Fernanda Moraes tomaram posse de seus mandatos, e passarão a governar São José de Mipibu até o dia 31 de dezembro de 2016.

 

Com uma igreja lotada, a missa foi rezada pelo Pe. Matias Soares, que, como de costume, fez uma excelente homilia alertando a todos os presentes sobre a importância daquele momento, cobrando desde já uma boa condução nos rumos da cidade, tanto dos vereadores como do prefeito e da vice.


 A POSSE NA CÂMARA

 Vereadores fazem juramento de posse

Terminada a missa todos se dirigiram para a Câmara Municipal onde ocorreram as formalidades de posse dos eleitos, sendo os trabalhos conduzidos pelo vereador mais velho, no caso José Figueiredo.

José Figueiredo conduziu os trabalhos de posse 

Num discurso de quase meia hora Arlindo fez um apanhado da atual situação do município, informando a todos que assumirá uma dívida de curto prazo de aproximadamente 15 milhões de reais deixada pela gestão anterior, prometendo trabalhar com afinco no sentido amenizar e melhorar a situação dos munícipes, dando prioridade aos mais necessitados.

 
 Arlindo Dantas

Fernanda prometeu exercer seu mandato com ética e respeito, lembrando ainda do legado de seu avô Janilson Ferreira, que governou São José por três mandatos

Fernanda Moraes

Concluídos os trabalhos da posse, houve um intervalo, e, logo em seguida aconteceu a eleição de fato da presidência da câmara, quando foi escolhido por seus pares o vereador José Figueiredo, para o biênio 2013/2014.

 

Em virtude do espaço reduzido do plenário da câmara, foi instalado um telão na área externa, de onde era possível acompanhar toda a cerimônia.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

SÃO JOSÉ DE MIPIBU - A DECADÊNCIA DE UMA DAS CIDADES MAIS IMPORTANTES DO RN


Uma cidade vazia e melancólica em pleno 31 de dezembro

Quem é mipibuense e conhece a história e o passado dessa cidade, certamente haverá de concordar comigo diante do cenário que vimos e presenciamos ao longo dos últimos anos.

Nunca na história dessa cidade foi possível se constatar tanto descaso, tanto desprezo, por parte de um governo municipal com o seu próprio povo.

A prefeita Norma Ferreira, que foi gestora por longos oito anos, desdenhou de sua cidade de uma forma jamais vista.

 
 
Bugigangas da china eram as únicas coisas vistas pelo centro da cidade. Absolutamente nada da cultura local

 Quatro estrelas de neon - única decoração natalina da cidade

A noite de ontem, 31 de dezembro de 2012, entrará para a história como uma das mais tristes e melancólicas da velha aldeia dos Mipibus.

 
Fiéis lotaram a igreja na missa da meia noite

Com excessão da missa da meia noite, brilhantemente celebrada pelo Pe. Matias Soares, não havia absolutamente nada que lembrasse aquela São José de Mipibu, onde a beleza e a pujança se destacavam no cenário potiguar, como uma das mais belas e arrebatadoras noites de ano novo.
 
 Pe. Matias fez uma pregação importante, chamando os fiéis para uma relexão sobre o momento atual

 
 A Missa - único momento em que havia gente na rua


Tomada por lixo e fedentina por tudo quanto era lugar, com salários de servidores atrasados e sem nenhum motivo decorativo que lembrasse o período natalino, a cidade na noite de ontem era um vazio só.

Nem os "modernos" parques de diversão atraíam tanto as crianças, e nem podiam, tendo em vista o "liseu" de grande parte da população que ficou sem um tostão no bolso em pleno 31 de dezembro.

Triste sina de uma cidade que já foi uma das mais importantes do Rio Grande do Norte, desde os primórdios.

Mesmo quando era um aldeamento na segunda metade do século XVIII, São José se destacava na história do RN, tendo sido um dos cinco que se transformaram em vila por ordem do Rei de Portugal, com os símbolos jurídicos de autonomia local, os pelourinhos e com governos eleitos.


Com o nome de Vila de São José do Rio Grande, em fevereiro de 1762, por ordem do Juiz de Fora de Olinda, Dr. Miguel Carlos Caldeira de Pina Castelo, o velho aldeamento indígena passou a figurar entre as cinco primeiras vilas, juntamente com Vila Nova de Extremoz do Norte (1760), Vila Nova de Arez (1760), Vila de Portalegre  (1761) e Vila Flor (1769).

Em 16 de outubro de 1845 transformou-se em cidade e passou a se chamar São José de Mipibu

Como vemos São José de Mipibu é uma cidade quem tem um passado importantíssimo no cenário histórico das terras potiguares, infelizmente tratado com muito pouco zelo pelo seu próprio povo.

Num dia como o de hoje gostaria muito de estar escrevendo um texto com outro teor.

Não pensem que me sinto bem em retratar e narrar essas inúmeras mazelas que nos cercam diariamente.

Pra ser bem mais sincero, é uma sensação deprimente e broxante ter que estar escrevendo algo com esse teor, sobre a cidade em que nasci, me criei e vivo até hoje.

Começa 2013 e com ele a esperança de um povo sofrido e abandonado, que vive acuado pela bandidagem e o avanço desenfreado da criminalidade e do tráfico de drogas, que mata quase que diariamente a população mais jovem, sem nenhum projeto ou programa social sério que vise modificar esse triste rumo.

É um grande desafio para o novo governo que se instala hoje.

Resgatar a alma de um povo, com a autoestima na estaca zero, triste e desiludido.

É tarefa dificílima, mas, foi com esse intuito que 11.045 mipibuenses deflagaram nas urnas no dia 07 de outubro de 2012 os nomes de Arlindo Dantas e Fernanda Moraes, para conduzir a cidade de São José de Mipibu em direção ao futuro, preservando o seu passado
 
Alguém já disse que, quem não preserva o passado não tem futuro.

Mãos à obra Arlindo e Fernanda, o povo de Mipibu apostou suas fichas em seus nomes.

Pelo amor de Deus não decepcionem os mipibuenses.

Para isso basta trabalhar com seriedade e afinco, sem olhar pelo retrovisor.

Repetindo. 

A palavra é TRABALHO.

P.S. - Se vivo estiver em janeiro de 2017, espero estar escrevendo um texto com teor diferente.

Tomara Deus.